Pular para o conteúdo principal

Beijo, Bise e Kiss, não importa a língua...


     Beijar, verbo transitivo direto, tocar de leve, roçar os lábios sobre... Hoje me deu uma vontade louca de tentar escrever sobre o beijo. Este ato um tanto sem sentido, mas tão intenso.
     Por que beijamos?
     Por que tocamos língua com língua? Por que nosso coração bate descompassado quanto pensamos ou imaginamos beijar?
     Como este verbo transitivo direto pode envolver tantos sentimentos. É difícil entender que algo transitivo direto pode ocasionar sentimentos tão disformes e permanentes.
     Realmente o beijo é efêmero, não permanece, dura pouco, passageiro, transeunte, transitório, mas nos deixa tão fascinado a espera de vivermos este beijo transitório.
     Mas na vida real o beijo é a cor do nosso dia. A vida é um filme preto e branco e o beijo dá pinceladas de cor nesta vida monocromática. O beijo nos faz livres das amarras desta estrada modorrenta de todos os dias. O roçar de lábios é o encontro mais revelador. Beijar pode ser transitivo no português, mas na vida real é definitivo.


Trilha Sonora:
Are You Going With Me? - Pat Metheny Group - Travels (Disc 1)
I Shot The Sheriff - Eric Clapton - Greatest Hits - Vol I
Let It Grow - Eric Clapton - Greatest Hits - Vol I
Knockin' On Heaven's Door - Eric Clapton - Greatest Hits - Vol I
Hello Old Friend - Eric Clapton - Greatest Hits - Vol I
Cocaine - Eric Clapton - Greatest Hits - Vol I
Lay Down Sally - Eric Clapton - Greatest Hits - Vol I
Wonderful Tonight - Eric Clapton - Greatest Hits - Vol I
Promises - Eric Clapton - Greatest Hits - Vol I
I Can't Stand It - Eric Clapton - Greatest Hits - Vol I
I've Got A Rock 'N' Roll Heart - Eric Clapton - Greatest Hits - Vol I

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ocaso!

    Faz muito tempo que não entro aqui para escrever. Aliás, faz muito tempo que não acesso o blog. Ele está em um processo de hibernação. Quase uma vida mantida por aparelhos.     O motivo? Talvez o ocaso do LedVenture esteja próximo. Gosto da palavra ocaso. Penso em um caso qualquer, uma história qualquer que será contada. É o tipo de palavra que o som te carrega a muitos lugares e situações. Mas voltado desta pequena digressão, o LedVenture sempre foi um personagem vivido por este blogueiro neófito. Um personagem que por breves momentos adquiriu vida própria. Um personagem que ultrapassou os limites da ficção e viveu algumas experiências muito interessantes. Outras nem tanto.      Cruzam ambulâncias aqui perto, correndo não sei para onde, talvez para acudir este blogueiro, talvez não... As ambulâncias passarem e a vida volta ao normal por aqui, não me acudiram. Parece que não foram chamadas para me atender.  Na verdade não prec...

A casa não vai cair...

     Um amigo, aliás, um ótimo amigo escreveu algo que me fez pensar: "... enquanto nos perdemos nos detalhes, contando, classificando... a vida passa e a casa vai caindo, pouco a pouco."      Este amigo em poucas palavras me mostrou o que somos, ou melhor, no que nos transformamos.      Parece que deixamos de lado o quadro para prestarmos atenção na moldura, sabemos tudo sobre este detalhe, o ano da fabricação da madeira, o tipo e forma do corte, esquecemos de olhar o quadro em si. Fechamos os olhos para a pintura...      No início o não entendi, pois o simples nos é tão difícil de entender, sempre estamos  querendo transformar esta simplicidade em algo complexo. Mas esta simplicidade quando nos é revelada nos abre olhos, enxergamos além da moldura, passamos a ver o conteúdo do quadro; nos surpreendemos com o que surge aos nossos incrédulos olhos.      Parece que somos criados para somente fazermos part...

Modernidade, botas e amor...

     Este mundo da modernidade é muito frugaz, tudo muda de uma hora para outra. O que hoje é a maior representação da tecnologia, amanhã é totalmente obsoleto. Hoje vivemos o tempo da mudança constante, até mesmo para que haja movimentação econômica, consumo e mais consumo.      O ser humano viveu milhares de anos evoluindo gradativamente, se adaptando ao meio para sobreviver as vicissitudes da vida. Hoje em dia nós seres humanos alteramos o que nos cerca para que este se molde as nossas necessidades. Construímos enormes hidrelétricas alagando milhares de hectares. Para quê? Para  produzir mais energia e satisfazer nossas pequenas necessidades. Criamos cidades dentro de mares para que? Para simplesmente ostentarmos, ou seja, para mostrarmos para os mais desvalidos que existe uma classe social que pode tudo. Erguemos centrais atômicas na zona mais perigosa do mundo e ficamos surpresos quando acontece uma catástrofe anunciada.      Qu...