Hoje, ao abrir meu e-mail, me deparei com o texto enviado por um amigo para ser publicado aqui no Ledventure. Se fosse possível, faria minhas as palavras dele. A contribuição vem da distante Uberaba. Não conheço a cidade que este amigo das antigas foi morar, mas logo irei até lá... Me aguarde para alguma manifestação.
Como perdemos tempo com besteiras. Cada dia me sinto desperdiçando esta vida em cotidianos sem o mínimo sentido. Se fosse possível juntar todos os minutos desperdiçados em coisas inúteis teria, no mínimo, mais uma vida para ser vivida.
Será que há um antídoto para estes desperdícios? Ao olhar em volta imagino que todos que me cercam não cometam estes desperdícios. Todos parecem tão ocupados... Mas será que eles não desperdiçam seus tempos? Será que sou só eu que deixo a vida passar nestes cotidianos inúteis?
Não é possível que todos que cruzem por mim estejam no meio de uma tarefa imprescindível para sobrevivência do mundo. Será que o mundo está sendo salvo por todos e eu não faço nada nesta tarefa hercúlea? Será que sou apenas um transeunte em meio a multidão...
Pura encenação. O mundo que vivemos é o mundo da superficialidade e das aparências, somos forjados na superficialidade. Não existe nada mais frustrante do que este estado de coisas que nos cerca.Tudo em nossa volta é direcionado para nos tornamos os menos críticos possíveis. Os menos questionadores possíveis. Somos um produto desta modernidade que apenas mantém a vida como ela é. Posso estar completamente enganado. Mas acho que não.
As gerações atuais só estão preocupadas com seus umbigos ou então aparentar o que não são. Nas redes sociais nos deparamos com exemplos diários da falta de consciência. São fotos, comentários, vídeos, enfim, tudo com uma única direção, se fazer parecer. Às vezes, para limpar suas consciências rasas, assinam alguma campanha digital; desde quem não tenham que sair da frente dos computadores, pois o mundo real é muito duro para a geração virtual. A luta não faz parte desta geração. O enfrentamento é posto de lado em prol de suas imagens pessoais. O que irão dizer seus amigos se forem vistos em alguma manifestação. Corre-se o risco de serem bloqueados por seus amigos virtuais. Aí é o fim. É ou não é o mundo das aparências?
Sinceramente cansei deste mundo de faz de conta. Queria viver um mundo diferente. Mas o que eu faço para mudar isto que me cerca? Nada ou quase nada. Mas já estou começando a me indignar, agora só falta eu sair da frente deste computador. Se alguém me avistar em alguma manifestação e quiser me bloquear na sua rede social, por favor faça isso... Quero deixar o mundo das aparências e me tornar um lutador de verdade.
Por Muhammad Zola
Como perdemos tempo com besteiras. Cada dia me sinto desperdiçando esta vida em cotidianos sem o mínimo sentido. Se fosse possível juntar todos os minutos desperdiçados em coisas inúteis teria, no mínimo, mais uma vida para ser vivida.
Será que há um antídoto para estes desperdícios? Ao olhar em volta imagino que todos que me cercam não cometam estes desperdícios. Todos parecem tão ocupados... Mas será que eles não desperdiçam seus tempos? Será que sou só eu que deixo a vida passar nestes cotidianos inúteis?
Não é possível que todos que cruzem por mim estejam no meio de uma tarefa imprescindível para sobrevivência do mundo. Será que o mundo está sendo salvo por todos e eu não faço nada nesta tarefa hercúlea? Será que sou apenas um transeunte em meio a multidão...
Pura encenação. O mundo que vivemos é o mundo da superficialidade e das aparências, somos forjados na superficialidade. Não existe nada mais frustrante do que este estado de coisas que nos cerca.Tudo em nossa volta é direcionado para nos tornamos os menos críticos possíveis. Os menos questionadores possíveis. Somos um produto desta modernidade que apenas mantém a vida como ela é. Posso estar completamente enganado. Mas acho que não.
As gerações atuais só estão preocupadas com seus umbigos ou então aparentar o que não são. Nas redes sociais nos deparamos com exemplos diários da falta de consciência. São fotos, comentários, vídeos, enfim, tudo com uma única direção, se fazer parecer. Às vezes, para limpar suas consciências rasas, assinam alguma campanha digital; desde quem não tenham que sair da frente dos computadores, pois o mundo real é muito duro para a geração virtual. A luta não faz parte desta geração. O enfrentamento é posto de lado em prol de suas imagens pessoais. O que irão dizer seus amigos se forem vistos em alguma manifestação. Corre-se o risco de serem bloqueados por seus amigos virtuais. Aí é o fim. É ou não é o mundo das aparências?
Sinceramente cansei deste mundo de faz de conta. Queria viver um mundo diferente. Mas o que eu faço para mudar isto que me cerca? Nada ou quase nada. Mas já estou começando a me indignar, agora só falta eu sair da frente deste computador. Se alguém me avistar em alguma manifestação e quiser me bloquear na sua rede social, por favor faça isso... Quero deixar o mundo das aparências e me tornar um lutador de verdade.
http://www.youtube.com/watch?v=iCVhUvQft-s&feature=player_embedded
ResponderExcluirestava lendo aquele livro do Hemingway, "Paris é uma festa", e invejando a coragem dele, a capacidade de acreditar em si. ele queria ser escritor, queria viver os anos 20 em Paris na companhia de outros artistas, mesmo que isso significasse diversas privações. imagina se ele tivesse ido pelo caminho fácil?
ResponderExcluirp.s.1: tu já assistiu um filme alemão chamado "A vida dos outros"?
p.s.2: acho que esse muhammad zola tá copiando teu estilo, te liga...